FGV promove seminário para discutir sustentabilidade e compromisso social
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FGV promove seminário que premia iniciativas para promover o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social — Foto: Imagem: Reprodução/TV Globo A Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o apoio da Globo, premiou iniciativas que promovem o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social. Os debates foram para conectar instituições e a sociedade em ações que podem transformar vidas. "O grande papel é unir os nossos esforços: sociedade civil, empresas, organizações sociais, igrejas, cidadãos, um ajudando o outro a trazer essa transformação e a esperança de uma vida melhor para todos. Não é só esperar do Estado; o Estado tem um papel muito importante, mas também a sociedade civil, e o nosso papel como sociedade civil é trazer a unidade de esforços pra essa transformação efetiva." , diz André Mendonça, ministro do STF e coordenador do Seminário de Responsabilidade Social. Uma das iniciativas apresentadas no evento foi o Movimento LED, Luz na Educação, da Fundação Roberto Marinho. “É muito interessante a gente ver isso, efeito do LED nos projetos. O projeto começa pequenininho, com 20 pessoas; de repente ele toma conta, ele se espalha, vira municipal, estadual, vira política pública”, diz Milana Bernart, do movimento LED. O diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, esteve na abertura. Pela primeira vez, a Fundação Getúlio Vargas premiou projetos, como o Instituto Move o Bem, em que mulheres que cumprem pena aprendem uma profissão para sustentar a família. E a Agência do Bem, uma ONG que trabalha com crianças e jovens, conseguiu reduzir índices de repetência, de gravidez na adolescência e o envolvimento com a criminalidade. “A gente só consegue de fato enfrentar e transformar isso, melhorar a condição de vida da população através de diálogo, através de parceria”, diz Alan Maia, fundador da Agência do Bem. Os painéis abordam temas como acesso à educação, saúde e saneamento básico, direitos da mulher e vulnerabilidade social. As mudanças climáticas tiveram destaque nos debates pela necessidade de ações conjuntas e urgentes. “A economia não pode se contrapor à preservação, à conservação ambiental e não tem por que se contrapor. A gente precisa realmente colocar em prática o que a gente chama de desenvolvimento sustentável; pra ser sustentável, a gente precisa repensar, rearranjar o modelo como um todo, precisa de todos”, diz Maria Accioly, especialista em economia circular da BV Rio.